Projeto promovido por jornais, voltados ao público infanto-juvenil, reunirá propostas dos alunos e enviar para ministros. As crianças e adolescentes brasileiros foram um dos grupos mais afetados nos últimos anos pelos problemas enfrentados pelo país, mas eles são pouco ouvidos sobre o que pensam dessas situações.
Por entender que parte do diagnóstico e solução para esses problemas está na juventude, os jornais Joca e Tino, publicados pela Editora Magia de Ler, lançaram o projeto Futuro em Pauta.
A ação reunirá sugestões, ideias e possíveis soluções para alguns dos desafios mais urgentes da economia e da educação no Brasil. A ideia é que sejam elaboradas por estudantes do ensino fundamental e médio de todo o país.
Com base nessas propostas, será elaborado um documento final a ser entregue, em agosto de 2023, aos ministros da Fazenda e Educação (ou seus representantes).
Os dois jornais, voltados ao público infantojuvenil, são utilizados em atividades pedagógicas de escolas públicas e particulares do país.
Segundo Sthéphanie Habrich, diretora-executiva das publicações, a iniciativa faz parte da proposta dos jornais de levar informações relevantes às crianças e aos adolescentes e estimular o debate sobre o contexto em que vivem.
“Independentemente de quais pessoas são eleitas como governantes, os jovens têm o direito e o dever, como cidadãos que já são, de participar da vida pública do Brasil, debatendo melhores iniciativas para áreas como as propostas pelo Futuro em Pauta –economia e educação”, diz Sthéhanie.
Jornal para crianças muda rotina de escolas públicas e privadas
O projeto é voltado a escolas públicas e privadas de todo o país. As unidades que quiserem participar devem se inscrever no site do Futuro em Pauta até 21 de março. O envio das sugestões discutidas com os alunos acontecerá entre 22 de março e 14 de junho.
Para dar suporte às atividades e fomentar o debate entre os estudantes, a Editora Magia de Ler oferecerá às escolas insumos com dados e informações sobre educação e economia e planos de aula para estimular a reflexão e o debate, com ideias sobre organização de atividades relacionadas nas escolas.
No entanto, não há obrigatoriedade de usar o material oferecido pela editora.
Fonte: Abre Livros.